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Saiba as principais recomendações para redução de danos no Carnaval

  • winnylimax9
  • 25 de fev. de 2023
  • 3 min de leitura

Estratégia de saúde pública busca minimizar efeitos graves com uso de drogas




Reportagem Karina Dantas Edição Graziela França Visualização Edson Borges


Minimizar as consequências mais graves que o uso de drogas ilícitas ou lícitas podem trazer ao usuário é o principal objetivo da Redução de Danos (RD), uma estratégia de saúde pública que se baseia na inclusão de pessoas que não conseguem ou não querem parar de usar. Nesse período festivo, a Agência Tatu reuniu as principais recomendações para redução de danos durante o período do Carnaval, conforme indicação de profissionais da saúde.


De acordo com a psicóloga Jéssica Ballesteros, que faz parte da equipe da Gerência de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, onde se realiza um trabalho de Redução de Danos, a conscientização nesse período festivo é super importante. “As pessoas tendem a fazer um consumo maior de álcool e outras drogas. Às vezes são pessoas que nem costumam usar no dia a dia e, normalmente, fazem uso somente naquele período do ano”. Apesar de existir um certo tabu em relação à redução de danos, a psicóloga reforça que a estratégia de saúde em nenhum momento estimula o uso de drogas, pelo contrário, frisa que não existe nível seguro para uso dessas substâncias e, portanto, não recomenda que utilizem. “A informação não coloca a vida das pessoas em risco, ela te deixa munido de conhecimento para tomar uma decisão mais correta para sua vida. Sem informação você fica perdido e as escolhas podem ser piores e mais inconsequentes, com certeza”, diz Jéssica Ballesteros. Uma das principais indicações de redução de danos, independente da substância utilizada, é manter o organismo bem hidratado. A nutricionista Kandeia Barros orienta para o consumo de água durante os blocos de rua. “A água tem que ser a sua melhor amiga. A bebida alcoólica, por exemplo, por si só já apresenta efeito diurético, aumentando a produção de urina. Somado este fator à atividade física extenuante, que é curtir plenamente o carnaval, além das altas temperaturas do verão, temos grande risco de desidratação”, relata Kandeia Barros, que também é especialista em nutrição clínica, estética e emagrecimento. A profissional orienta que:

  • utilize roupas leves;

  • observe a cor do seu xixi, pois quanto mais claro, melhor;

  • utilize bastante protetor solar;

  • não exagere na quantidade de álcool e

  • abuse na quantidade de água mineral, água de coco e sucos naturais

Outra recomendação é de não compartilhar os copos e materiais que estão sendo utilizados para fazer uso de diferentes tipos de substâncias.

“Ao compartilhar materiais, o usuário pode estar se expondo a outras doenças que não estão sendo vistas, como ISTs, contaminações virais, como gripe e Covid, e isso pode ser bem sério, dependendo da fragilidade que a droga está causando para a pessoa. Então, o compartilhamento de materiais é totalmente desaconselhado”, afirma a psicóloga Jéssica Ballesteros.

Também é importante observar as combinações mais perigosas entre substâncias, sendo algumas de baixo risco e outras bastante perigosas à saúde quando associadas.

Doenças transmitidas por alimentos

Durante o Carnaval é comum que as pessoas que vão a blocos e outros eventos públicos se alimentem na rua, aumentando os casos de contágio de doenças transmitidas por alimentos e água, como infecções alimentares.

A nutricionista Kandeia Barros orienta observar as condições de limpeza dos locais e também os manipuladores dos alimentos, que devem estar com os utensílios adequados, além do tipo de alimento escolhido.

“Lave bem as mãos antes de consumir o alimento e evite consumir alimentos muito perecíveis, como leite e derivados, carnes, molhos, peixes e demais frutos do mar. Isso porque, devido à alta demanda nesta época do ano, muitos alimentos acabam sendo armazenados e manipulados de forma incorreta e irresponsável, escondendo diversos riscos à saúde da população”, aconselha Kandeia.

Além dessas recomendações, a nutricionista relata que o clima quente e úmido do verão traz consigo um maior risco de contração de doenças transmitidas por alimentos, pois as temperaturas elevadas tornam-se território fértil para a deterioração de alimentos e multiplicação de microorganismos.

ISTs

A forma mais eficaz de prevenir a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) permanece sendo o uso de preservativo, sejam os masculinos ou femininos. Também se recomenda observar a higiene das mãos antes e após urinar, por exemplo, como forma de evitar a proliferação de bactérias em que as mãos tiveram contato.

 
 
 

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